Uma comitiva da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), composta pelo seu Magnífico Reitor, Prof. Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto, pelo Diretor da Escola de Engenharia, Prof. Dr. Sérgio Lex, e pelo seu Coordenador de Desenvolvimento e Inovação, Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro, esteve, recentemente, no Instituto de Estudos Avançados (IEAv), em São José dos Campos, a fim de celebrar uma parceria estratégica na área de Aerotermodinâmica e Hipersônica.
Naquela oportunidade, a comitiva da Mackenzie, acompanhada pelo Diretor do IEAv, Cel. Av. Lester de Abreu Faria, pelo Prof. Dr. Marco Antonio Sala Minucci, pesquisador do IEAv e pelo Prof. Dr. Ângelo Pássaro, coordenador da rede nacional de pesquisa colaborativa em propulsão hipersônica aspirada (INCT PRO-HYPER) junto ao CNPq, visitou o Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu, único laboratório desse tipo em operação na América Latina. Durante a visita foi celebrado também um Acordo de Confidencialidade (NDA) entre o IEAv e a Mackenzie, o que permitirá, entre outros, um intercâmbio interinstitucional de professores, pesquisadores, técnicos e alunos das duas instituições.
Atualmente, nota-se um grande interesse mundial pelas tecnologias hipersônicas devido, principalmente, ao seu caráter estratégico associado ao acesso ao espaço, transporte de passageiros e,principalmente, área de Defesa e Soberania. Vários países, como EUA, Rússia, China, Índia, Austrália, Alemanha, França e Brasil, já realizaram ou estão em vias de realizar ensaios em voo de sistemas hipersônicos. No Brasil, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), por meio do IEAv, conduz o projeto de uma aeronave hipersônica, o 14-X, a qual terá seu primeiroprotótipo ainda este ano de 2020, em outubro, denominado 14-XS.
Para o Diretor do IEAv, Cel Av Lester de Abreu Faria, “a parceria ora formalizada entre IEAv e Mackenzie, reforça, ainda mais, os estudos, a infraestrutura e o potencial disruptivo desse tipo de tecnologia no Brasil. Mais do que nunca, o país, por meio de infraestrutura e conhecimento autóctones, domina conceitos e vetores relevantes internacionalmente, se inserindo como um forte player no contexto mundial na área de hipersônica. Isso é IEAv.... e isso é Brasil !!!”